sábado, 28 de abril de 2012

Dicas de como decorar gastando pouco


Sempre admirei pessoas super criativas e com talentos manuais. A gente vê que algo que seria descartado por um é aproveitado por outro de uma maneira bonita, artística e barata e é aí que está o segredo de como decorar gastando pouco. Não ter grana não é sinônimo de uma casa sem graça e personalidade...  Se você está disposto a se aventurar pelo lado da redescoberta de materiais, a pesquisar, a aprender técnicas, a bater perna e a entrar na onda do “faça você mesmo” verá que sua casa pode ser fofa demais!

ESTANTES E NICHOS
Caixas de fruta lixadas e pintadas ou latas de tinta podem se transformar em nichos úteis e charmosos!




Fonte: clique e aprenda a fazer Portal decoração



PAREDES DECORADAS COM...
Se o dinheiro está curto para comprar um quadro ou colocar aquele revestimento dos seus sonhos invista no que é possível. Cores nas paredes é um bom começo... outras opções são: fotografias, adesivos, fotografias, murais..

Fotografias...

Adesivos

Cortiça.. vira mural - da Revista Casa e Jardim

SALAS ALEGRES
 

Dê uma boa olhada nos seus móveis... não dá para comprar um novo? E daí?
Você pode ter uma sala nova sim, invista em tecidos baratos que podem virar cortinas, capas de sofá, almofadas.. revestir paredes e o que mais sua imaginação permitir.

Tecido nas paredes e pratinhos, cortina de tecido, almofadas baratas e
coloridas = resultado: a sala pode não fazer o seu estilo, mas não há
como dizer que ela não tem personalidade - Proj.Marcelo Rosembaum


Repagine móveis antigos com cores modernas. A cor
escolhida aqui foi verde-limão - Marcelo Rosembaum

Adesivo ao fundo, tapete mais em conta.. um sofá ganhando
vida nova com uma capa em algodão cru.. uma parede azul
Nada caro e o resultado de uma casa bem brasileira


UM POUCO MAIS DE CRIATIVIDADE E SUSTENTABILIDADE

Um carretel pode se transformar em tanta coisa... agora como rack eu nunca tinha visto.

Da página do Facebook - Reciclar ajuda quem sabe

Escada vira estante - Reciclar ajuda quem sabe
   
Olha a caixa de frutas repaginada de novo! - Agora como baú
Reciclar ajuda quem sabe


Revisteiro feito com resto de pneu velho - chique e sustentável
Da página do Facebook - Eco Pinhal

Cabeceira de madeira aproveitada - rústico e ousado


Simples e charmoso: cadeira pintada de branco vira
mesinha / criado e o que mais sua imaginação
permitir... e o telefone, você lembra?

A geladeira antiga ganhou nova função e ficou linda.
Repare que cor é fundamental quando se quer investir
numa decoração mais em conta (não que esse seja o caso)
Revista Casa e Jardim


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sábado, 21 de abril de 2012

Novo projeto de arquitetura do Niemeyer briga com projeto de interiores


Há quatro meses funcionários e ministros do Tribunal Superior Eleitoral passaram a trabalhar no novo prédio arquitetado por Oscar Niemeyer. 
Estava ao lado do então presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, (cargo hoje ocupado pela ministra Cármen Lúcia) quando ele demonstrou alegria junto aos jornalistas pelo novo prédio, mas ao mesmo tempo lamentou pelo design do Plenário, cujo formato do balcão nada tem a ver com o formato utilizado no Brasil, em que os ministros ficam frente a frente de seus pares, a fim de discutirem as decisões.


Fachada do Novo Prédio do TSE - Foto: Gilda Diniz/JornaldaComunidade

Novo Plenário do TSE - Foto: Givaldo Barbosa/OGlobo
Quando esse tipo de erro acontece, em que o cliente recebe por algo que não atende as suas necessidades, é porque algo se perdeu no meio do caminho. A comunicação foi insuficiente ou sequer houve um levantamento dos anseios do cliente. Resultado: frustração, retrabalho e aumento do custo.  E há quem pense que esse tipo de coisa só acontece com peixe pequeno, imagine.

O que ocorreu no novo prédio do TSE deixa mais cristalina a importância de um projeto de design de interior ou de um profissional que busque compreender o que o cliente precisa . Quem passeia pelo interior do Tribunal vê claramente a arquitetura linda, imponente e moderna de Niemeyer, mas basta olhar para o interior do Plenário e se vê uma contradição.

Como exemplo, vejamos o interior do Supremo Tribunal Federal (STF).



O prédio também foi projetado por Niemeyer, mas em 1958. O design interno do Plenário do STF continua atual: o mármore branco trabalhado ao fundo, a predominância das cores claras em um ambiente tão formal, a iluminação natural, o detalhe do teto.

Agora, vemos o novo Plenário do Superior Tribunal de Justiça (STJ)

Foto: Divulgação STJ

Voltemos ao TSE...

Foto: Carlos Humberto/TSE - Plenário da nova sede

Foto: Givaldo Barbosa/OGlobo

Foto: Givaldo Barbosa/OGlobo

 O Plenário, além desse problema grave reclamado pelos ministros no quesito funcionalidade (já que os ministros, ao invés de estarem dispostos numa posição que favoreça o diálogo entre eles, ficam de frente para uma platéia que no dia-a-dia deve se resumir a uma meia dúzia de pessoas), peca pelo excesso de cores escuras. O vermelho combinado à madeira adotada no painel de fundo e o balcão é como um grito na decoração. Já falei neste blog do cuidado que se deve ter ao utilizar o vermelho em demasia, pois é uma cor muito vibrante.

VERMELHO

Neste projeto, mesmo que as paredes sejam brancas e o teto, aliás bem trabalhado, o vermelho sangue do carpete e das poltronas roubaram completamente a atenção, além disso é lamentável um painel de madeira ao fundo tão básico para um projeto tão grandioso e importante.

Para agravar a situação, sabe-se que a cor vermelha em excesso incita à impulsividade, agressividade, irritação, violência, abuso do poder, entre outras características apontadas pela cromoterapia. Uma péssima escolha para um tribunal, um plenário, onde deve prevalecer a serenidade e a calma para que sejam tomadas decisões importantes.

Com tudo isso, só posso deduzir que a combinação exagerada que alguém fez ao escolher essas cores certamente veio de um conceito antiquado/ultrapassado do que um ambiente formal precisa ter para parecer ou ser imponente. A nós, resta apenas torcer para que os ministros não descontem suas irritações nas tomadas de decisão e nos funcionários do TSE.

A construção custou 327 milhões de reais.

Foto: Givaldo Barbosa/OGlobo
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sábado, 7 de abril de 2012

A importante composição entre o rodapé e o alizar de uma porta


Você sabe o que é uma guarnição? (e não falo do termo usado na culinária) E alizar? A palavra sócalo já lhe veio à mente? Não? Calma, você não é o único.
Nas duas imagens abaixo, sem entrar no mérito da estética, há uma notória diferença entre um ambiente com rodapé e alizar de porta (também chamado de guarnição) e desse mesmo ambiente sem o conjunto. Com esse simples exemplo vê-se o quanto é importante que essa composição seja harmônica e coordene com o estilo empregado no ambiente.

Foto: site Ultrapiso. Montagem: DiCasa9va
À direita composição de guarnições, rodapé e rodameios da Santa Luzia.

Podemos dizer que assim como o rodapé está para o piso, o alizar está para a porta, ou seja, é esse item que dá o acabamento final ao conjunto. Muitas vezes a junção entre o rodapé e a guarnição passa despercebida, mas basta cometer um erro para que essa situação desperte a atenção.

O erro aqui foi ter interrompido o alizar para a colocação de um restinho
de rodapé... totalmente desnecessário. Matou a beleza do conjunto.
Foto publicada no blog arquitetando.wordpress.com

No primeiro exemplo temos uma combinação simples, mas bem sucedida,
 de rodapé e alizar, já não podemos falar o mesmo do exemplo 2 que ao invés
de utilizar o acabamento reto optou por uma meia-esquadria entre o rodapé
e a guarnição.

Quanto ao acabamento de canto superior entre as guarnições tanto faz:
 pode ser feito reto (exemplo 1) ou em meia-esquadria, como é mais usado.
Outra questão que gera dúvida é em relação à largura de um alizar. Há regras? 
Na verdade, devemos sempre lembrar no conjunto. Há quem opte por um alizar de 5, de 7, de 10 cm... vai depender da altura do seu rodapé. O que não pode, ou pelo menos nunca vi, é um rodapé menor (mais baixo) que a largura do alizar.

Aqui o alizar parece ter 5cm, enquanto o rodapé 15 cm. Perfeito!
Foto: Detilio Arquitetura

Alizar de 10cm e rodapé de 15cm. Note que o friso do rodapé acompanhou
o friso lateral da guarnição de forma delicada.
Foto: site Eucatex
Rodapé e alizar de tamanhos iguais. Harmonia presente.
Foto: site Famossul
Para finalizar, vamos falar de outras peças que podem ser utilizadas na composição de uma porta: o sócalo e a roseta. O sócalo é um acabamento de porta para ser utilizado entre o final do rodapé e o início do alizar. 


Rodapé de 20 cm, com sócalo de 8cm e alizar de 7cm.
Foto da GalDecor

Note que neste caso o rodapé é de uma altura e o sócalo de outra.
O importante é que ele seja 1 cm mais largo que o alizar.
Foto: site Claris Esquadrias

Há quem utilize o sócalo na parte superior também, fazendo a junção entre a guarnição superior e a lateral, porém a roseta é mais indicada para essa função. Agora veja bem, nunca se esqueça de antes de escolher esses acabamentos coordená-los com o estilo do seu ambiente. As rosetas, sem dúvida, são típicas de decorações clássicas, mas nada proíbe sua utilização numa decoração contemporânea, desde que seja o mais simples possível.

Decoração clássica. Sócalos e Rosetas presentes.
Foto: Claris Esquadrias
Nesta foto é possível ver com mais clareza todos os itens de acabamento
de uma porta. Rodapé, sócalos, rosetas.
Foto: site Natur
E aí, ficou alguma dúvida? Mande seu comentário.








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